Os ossos a sós não fazem barulho
Não rangem
Estalam
mudos dores reumáticas
Enquanto articulo idéias
Medulam palavras
Calcifica o tempo estanque
a poesia
Verte dos poros
Fluidos do tempo
Está a fibra reduzida a pó
E somente os pelos
Pressentem do fluxo
A força cinzenta que desfalece
Fio-a-fio a perene harmonia
(hormônica?)
Impede-me de ser apenas matéria
E transcende
prescinde da massa
do plasma
da morte a que o sangue impele.
Por Amanda SchArr
5 comentários:
é. vamos movimentar nossos ossos e sair do reumatismo 'insexual'.
vamo vamo, amanda!
não que o post tenha cunho sexual... só minha opinião. he-he
ca ra leo! juro que não tinha pensado por esse viés. mas (relendo) cabe perfeitamente...
putz, isso também ficou meio dúbio. ou não. é tua influência.
acho que, como diria o marcus, tou meio freudiana. inconscientemente, claro...
huahuahuuahua
a-do-ro esse (e mais vários, é verdade..)
e já te falei, Amanda, que eu também achei que esse poema possui cunho sexual. bem sexual.
mas, enfim, eu te disse que ia me mostrar e aqui estou :)
são os dois blógues, um pra dramas de mulherzinha e outros com bonitezas.
ah, e não tenho pretenção alguma de fazer algo bom é sóóó uns desabafinhos ou uns desabafões.. hehe
beijos beijos para o trio (ps: FEFA, apareça!)
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