25 de out. de 2010

Carta fraterna



Hoje colhi amoras no quintal
Fez sol. Lembrei que há anos disse que faria as malas,
extravasaria as salas, 
mas fiquei.


Pensei que talvez, aí o céu não esteja tão azul
Mais ao sul os tempos até são bons
Agora, mando nas minhas cores,
ao meu gosto misturo tons.


Ainda há muito exagero,
mas este apego aos extremos
é um mal que já não temo.
É preciso viver, isso é tudo.


Faltam respostas
são questões diversas 
que me repartem em postas
Muito embora,
nunca houve porque me arrepender.


Quando vou?
É outubro ainda,
enquanto o ano não finda
passo fundo tá pra mim.


Mas logo será
ou tudo, ou nada.
Prometo, 
enviar notícias seladas
e fotografias de cartão postal.


As mochilas vão ser leves,
sem muito step.
Só uma muda
de roupa,
de amora.


Se chover na capital,
quando o céu ficar so down
Mana,
lembra sempre:
amor há.

Por A. SchArr
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5 comentários:

Adriana Gehlen disse...

(:


belo !


ps: não te quero longe.

WR Studio disse...

tanto amor do centro ao sul...te quero - e sinto - perto, sempre.

Anônimo disse...

=)
morena-vermelha bonita.

Alecsander da Silva Portilio disse...

lindo!

me avisa quando for

hora de te dar adeus

e se vier pra cá

melhor ainda:

dou-te um oi azul do céu!

bj!

Ane disse...

Tão teu!