9 de fev. de 2010

Verão contínuo de Ser


Serão sermões
Ou senões do “sim”?
Senhores parados
De todos os lados
Ainda sonhadores.

Será o meu fim?
Será serões?
De trabalho caro
Que indica um início qualquer.

Anões que sóis
Invade coitos por aí.
Nada sabes que o gozo de amar
Não está nem em falos,
Nem em falácias.

Serão senões
Ou sermões do “não”?
Concreto fato
Que apesar dos badalos
Ficou parado em ti.

Eis o fim.
Foram os sermões
E serões que arrumaram
O será de cada dia.

De nos os serões
E o findar
Dos próximos verões. 


Por Guilherme Cruz

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1 comentários:

Unknown disse...

Gostei Gui, não conhecia esse teu dom. Beijo da Morgana pros três!