Eu que tanto corro,
quero atravessar o tempo sem pressa.
Eu que acredito na liberdade,
desejo proibir tantas coisas.
Eu que vivo um porre sem embriaguez,
confuso numa lucidez insana,
que cobra de mim
o que não me foi ensinado.
Eu que tenho um corpo
e um espírito,
que caminham em pleno descompasso.
Eu que suporto uma consciência ingrata,
que me sonega direitos
e aponta deveres sem cessar.
Mas eu, que tenho um espírito traquino,
que me incita à rebeldia,
travessamente escondi dentro do peito,
o meu direito de amar!
Eu?
Por Armando de Arruda, um Ilustre ilustríssimo!

6 comentários:
Orgulho desse meu pai! Doce traquina... pai, filho, irmão. Um rebelde de espírito e um eterno menino. Te amo!
mazá!
bah!! seu arruda escondendo o jogo. Parabéns
Eu sempre soube que ele transportava palavras!
Amigo não desista, mesmo encontrando obstáculo, passe por eles e vá em frente!! e Boa Sorte!!
Orgulhosa também! Essa família tem tantos talentos...
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