10 de mai. de 2010

Brota um olho novo



Riscamos com giz uma noite cálida.
Assim ficou, pois da tua cama nasciam Renatos, Ataulfos, Chicos, Marcelos...
...e tantos outros que semeavam a mesma noite fria.

Do universo que surgiu pouca coisa ficou colorida.
Pelas calças na rua ou pelos sorrisos na televisão nos enganamos pelos goles falsos.
Não adianta.
Parece querer alienar a sacanagem;

O brotar do olhar passa por experiências como essa.
Fuga, ternura e descompasso.
Menos humano, mais palhaço.


produção noturna de Amanda SchArr (gravura insólita), Guilherme Cruz (palavras insólitas) e Fernanda Costa (presença espiritual insólita). 

Share/Bookmark

3 comentários:

Adriana Gehlen disse...

a cara de sono compensou!
hehe


'fuga, ternura e descompasso'

Unknown disse...

...eram eles cinco à seco e nós, três almas ensopadas.

Drix, a cara de sono é hábito e isso aí é generosidade. Fiz uns rabiscos e o Cruz usou de desculpa pra "telepatizar" com a Fefa. hehe

Fani disse...

“Quando comecei a escrever, que desejava eu atingir? Queria escrever alguma coisa que fosse tranqüila e sem modas, alguma coisa como a lembrança... " Clarice L.

O amada Amanda, tudo lindo de ti ;*