Riscamos com giz uma noite cálida.
Assim ficou, pois da tua cama nasciam Renatos, Ataulfos, Chicos, Marcelos...
...e tantos outros que semeavam a mesma noite fria.
Do universo que surgiu pouca coisa ficou colorida.
Pelas calças na rua ou pelos sorrisos na televisão nos enganamos pelos goles falsos.
Não adianta.
Parece querer alienar a sacanagem;
O brotar do olhar passa por experiências como essa.
Fuga, ternura e descompasso.
Menos humano, mais palhaço.
produção noturna de Amanda SchArr (gravura insólita), Guilherme Cruz (palavras insólitas) e Fernanda Costa (presença espiritual insólita).
